terça-feira, 7 de outubro de 2014

O valor de ser cavalheiro

Você acredita que o comportamento educado e gentil pode atrapalhar sua masculinidade?

As mulheres gritaram por direitos iguais e os homens perceberam que algumas obrigações que tinham há algum tempo não eram bem “obrigações”. De repente, pagar o jantar para uma dama virou algo arcaico. Puxar a cadeira para sua acompanhante sentar faz você lembrar a época do seu avô. Se você não é obrigado a praticar esse tipo de ação, então por que faria?
No caminho de volta para casa, depois de um dia duro de trabalho, você se depara com uma mulher carregando seis ou sete sacolas pesadas. Você:
a) Fica olhando, já que ela é bonita mesmo;
b) Imagina como seria bom fazer um suco com aquela melancia que ela está levando;
c) Segura o portão do condomínio para ela, mesmo que isso atrase seu mais do que merecido descanso;
d) Ignora as alternativas acima, porque homem que é “hômi” (daquele que fala e escreve “hômi” mesmo) não responde questionários.
Pelo bem da humanidade, espero que a resposta seja a letra c, a mesma para escrever a palavra cavalheirismo. Afinal, apesar do que vemos e ouvimos atualmente, a boa educação ainda é muito importante.
Ao contrário do que muitos pensam, ser cavalheiro não significa ser “meloso”. Embora as mulheres hoje em dia gostem de anunciar que são independentes, isso não elimina sua obrigação de ser educado. Atitudes como abrir a porta do carro, mastigar de boca fechada, ajudar a carregar algo pesado e outros tipos de cuidado não vão tornar você menos homem.
Ser cavalheiro, na opinião do escritor Renato Cardoso, “significa ter a consciência de que o homem deve tratar bem o seu semelhante, especialmente (mas não exclusivamente) a mulher”.
Ações de boa educação fazem de você um cavalheiro respeitado por todos ao seu redor sem que sua masculinidade seja afetada. Não é porque queimaram os sutiãs que as mulheres não querem um homem de bons modos.
Deixar o orgulho ou a distração impedir você de chamar o elevador para alguém não é o ideal. Você ainda pode cortar o cabelo à navalha no barbeiro, mas não precisa ficar encarando ou assoviar para a mulher que passa na rua.
A pergunta é: você gostaria de ser um cavalheiro de sapatos ou prefere seguir de ferradura?
Desafio aos machos de plantão
Se após ler tudo isso, você acredita que está mais para cavalo do que para um cavalheiro, aqui vai o desafio desta semana, de número 13, criado pelo escritor Renato Cardoso e publicado em seu sitewww.intellimen.com.Praticar pequenos gestos e hábitos de um cavalheiro, sendo sempre educado, quer seja com homens, quer seja com mulheres. As boas ações podem ser desde puxar uma cadeira para a mulher se sentar até não usar o celular enquanto conversa pessoalmente com outra pessoa.
Por: André Batista / Folha Universal 

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