Andar pela fé é andar na confiança e na dependência de Deus. Há quem ainda não aprendeu isso e tenta a sorte aproveitando as facilidades, não as oportunidades. Até tenta crer em Deus dentro da igreja, mas do lado de fora apela para a sorte.
Só que sorte e azar não combinam com fé. Ou você vive na fé e pela fé, ou vive na sorte e pela sorte. Não há como tentar se dividir, porque a sorte não é algo de Deus.
Muitos ficam perdidos, não conquistam e não se desenvolvem – apesar de serem cristãos, devolverem o dízimo e darem a Deus o que é de Deus – e roubam aquilo que deveriam dar a César. E Jesus disse: “dai pois a César o que é de César, e a Deus o que é de Deus” (Mateus 22.21).
Assim como não podemos ficar sem dar a César o que é dele e roubar a Deus nos dízimos e nas ofertas, também não podemos ser fiéis a Deus e dar um jeitinho de usufruir das facilidades. Às vezes a pessoa tem uma vida honrada e digna dentro da igreja, mas fora dela ela tem uma vida desonrada (como o fato de apelar para fórmulas de obtenção de dinheiro fácil sem pagar impostos) e comportamento e caráter duplos. Dessa forma, ela não pode cobrar a Justiça de Deus.
Nossa obrigação é fazer a nossa parte, mesmo que pareça injusto. O Senhor Jesus foi injustiçado, contudo Ele não abriu a boca para reclamar, aceitou tudo o que sofreu e Deus se agradou. O Filho dEle estava sofrendo na cruz e Deus se agradou dEle e por quê? Porque isso O glorificou. Essa é a fé inteligente.
A fé inteligente não é passar os outros para trás e ficar tudo como está. Também não é ser curado ou beneficiado em alguma área, mas é se manter firme, fiel e confiando que o Senhor fará Justiça, que Ele vai lhe justificar, lhe defender e, então, Ser glorificado.
Bispo Macedo / Foto: getty images
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