quarta-feira, 19 de março de 2014

Como você age diante dos seus erros?


Em tempos onde o sucesso é obrigatório em todos os setores da vida, você pode aproveitar as suas aparentes derrotas para ser muito mais feliz.

A falha, pelo simples fato de existir, já é uma grande vitória. Ela prova que você não ficou parado, mas se esforçou e correu atrás de algo em que acreditava. Enquanto toda ação é responsável por uma reação, a inércia não gera coisa alguma, nem para o bem, nem para o mal.

Há quem acredite que o simples fato de não falhar nunca representa o sucesso. Engana-se. “Sucesso” tem em sua formação a base “+cedere”, que significa “mover-se, deslocar-se”. É preciso caminhar para alcançar algo, com tropeços ou não.

Dizem que a vida é um espaço de tempo para se perder, mas é preferível acreditar que a vida é um espaço de tempo para se aprender. E o que ensina melhor do que os próprios erros?

Se não precisássemos aprender mais nada, tudo seria muito chato. Faríamos coisas muito interessantes, sim, mas não teríamos motivos para viver. Não existiria objetivo para seguir adiante.

Quem somos nós quando não recebemos respostas?

Desde a tentativa do primeiro passo, ainda quando bebês, estamos em busca da caminhada. Ir sempre adiante, nunca parar. Mas quem somos enquanto caminhamos? Isso é a nossa forma de encarar os fracassos.

Quem você é quando erra? Quem você é quando suas orações não recebem uma resposta imediata de Deus?

Muitos acreditam que não ter as orações atendidas é sinal de fracasso irreversível, fim da linha. Pensam que lutar e perder a batalha é prova de que são mais fracos do que outros que conseguiram vencer aquele desafio. Estão muito longe da verdade.

O tempo não é do homem, mas de Deus. Foi inventada uma forma de contar o tempo, mas não de controlá-lo. “Há, todavia, uma coisa, amados, que não deveis esquecer: que, para o Senhor, um dia é como mil anos, e mil anos, como um dia”, diz Pedro no terceiro capítulo de seu segundo livro.

A vida é a caminhada, e o tropeço é momentâneo. Devemos ver as falhas como motivo de perseverança, como impulso para ir mais à frente, empenhando-nos cada vez mais. Aproveitá-las. Tudo é um processo de amadurecimento, de transformação para o que vem depois. Falhar nos faz ser humildes como devemos, e perseverar nos torna fortes. Usando a fé como combustível, podemos superar e alcançar qualquer objetivo. Como o mesmo Pedro diz, “não retarda o Senhor a Sua promessa, como alguns a julgam demorada; pelo contrário, Ele é longânimo para convosco, não querendo que nenhum pereça”.

Por Andre Batista

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