Ninguém acredita no mentiroso, nem quando ele diz a verdade. Mentir é uma das atitudes mais burras que existem. Não funciona — às vezes nem a curto prazo. Mas mesmo assim é praticada por muitos.
Há dois tipos de mentirosos:
- Aqueles que mentem por medo. Seja vergonha da verdade, culpa, medo de ser confrontado ou enfrentar as consequências, medo de perder bens, a amizade ou amor de alguém — esses mentirosos são aqueles que mentem quando dizer a verdade seria muito, muito mais fácil. Por alguma coisa mal resolvida dentro deles, esse medo é mais forte que a razão.
- Aqueles que mentem como modo de operar. Estes enganam deliberadamente, sem ressentimento ou reserva, a fim de alcançar seus objetivos egoístas. Sabem o que estão fazendo. São bons nisso. Convincentes. E perigosos.
Meu conselho: fuja dos últimos e evite os primeiros. O grande erro de muitos é achar que os do primeiro grupo são pobres vítimas e que com muito amor e paciência poderão mudar.
Sim, mudança sempre é possível, e sou o primeiro a crer nisso. Mas não são amor e paciência que vão causar essa mudança. Perdoar o mentiroso e deixá-lo se sentir a vítima não o ajudará. Sua melhor chance de mudar é sofrer as consequências de suas mentiras. Assim, a dor, a perda, a vergonha, a humilhação e outros castigos que a própria vida impõe aos mentirosos podem levá-los ao verdadeiro arrependimento.
Se você está em um relacionamento com um mentiroso, pare tudo. Resolva a questão da mentira primeiro. Não há relacionamento onde há mentira. Portanto, se ela não for resolvida, o relacionamento não pode continuar — não importa quantas coisas positivas existam além das mentiras.
Vou repetir: não há relacionamento onde há mentira.
Se você pensa que há, aí você está mentindo para si mesmo.
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