Num grave desastre em um garimpo de ouro, centenas de pessoas morreram e chegaram todas de uma vez às portas do céu, onde os anjos puseram-se a preencher um extenso questionário para cada um deles.
A coisa não andava, e o último da fila, cansado de esperar, resolveu bancar o esperto e gritou:
– Ouro no inferno! Acharam ouro no inferno!
Imediatamente todos saíram correndo para o inferno e ele ficou ali sozinho, o primeirão da fila. Então, ele olhou para as pessoas correndo para o inferno, olhou para os anjos, olhou para a fumaça que subia lá do inferno, olhou novamente para os anjos e, inesperadamente, largou o formulário no chão e foi atrás dos outros garimpeiros.
– Ouro no inferno! Acharam ouro no inferno!
Imediatamente todos saíram correndo para o inferno e ele ficou ali sozinho, o primeirão da fila. Então, ele olhou para as pessoas correndo para o inferno, olhou para os anjos, olhou para a fumaça que subia lá do inferno, olhou novamente para os anjos e, inesperadamente, largou o formulário no chão e foi atrás dos outros garimpeiros.
Um dos anjos gritou com ele:
– Ei, aonde você vai?
– Vou procurar ouro no inferno, respondeu ele.
– Mas, rapaz, é só um boato… e foi você mesmo quem o começou, disse-lhe o anjo, quase caindo em gargalhada.
– Sei lá… onde tem fumaça tem fogo, disse o homem, e correu em direção ao fogo do inferno.
– Ei, aonde você vai?
– Vou procurar ouro no inferno, respondeu ele.
– Mas, rapaz, é só um boato… e foi você mesmo quem o começou, disse-lhe o anjo, quase caindo em gargalhada.
– Sei lá… onde tem fumaça tem fogo, disse o homem, e correu em direção ao fogo do inferno.
Não andarás como mexeriqueiro entre o teu povo – Levítico 19.16 |
Anedota de autoria desconhecida.