sexta-feira, 16 de março de 2018

Rito de passagem Cherokee (Ilustração)



O pai conduz o filho pela floresta sombria no final da tarde, sobe a montanha com ele, venda-lhe os olhos e o deixa sozinho.

O menino se assenta e passa a noite sozinho, na mais absoluta escuridão.

Se quiser ser aprovado, ele não pode remover a venda até o dia amanhecer. Também não pode chorar nem gritar por socorro.

Se ele aguentar a noite toda, será considerado um homem. E, como os outros que vieram antes dele, não poderá contar a sua experiência aos próximos candidatos, porque cada um deve tornar-se homem do seu próprio modo, enfrentando o medo do desconhecido. Ele, naturalmente, está amedrontado.

O seu medo o faz ouvir toda espécie de barulho. Animais selvagens podem estar por perto. Talvez índios de uma tribo adversária o encontrem e o matem. Os insetos vão atormentá-lo. As cobras lhe causam terror. Ele terá frio, fome e sede. O vento sopra e até o solo parece se mexer. Tudo lhe parece ameaçador, mas ele não remove a venda .

Segundo os Cherokees, este é o único modo dele se tornar um homem. É o rito de passagem cherokee da infância à fase adulta.

Finalmente, após esta noite horrível, o sol aparece e o menino pode remover a venda. E vê, então, seu pai sentado ali por perto, cuidando dele a noite toda.

“De maneira alguma te deixarei, nunca jamais te abandonarei” – Hebreus 13.5.

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